Seis cidades receberam recomendações do MPPE. As gestões terão cinco dias para se pronunciarem sobre o assunto junto às respectivas Promotorias de Justiça
Durante a Copa das Confederações do Brasil, realizada no ano passado, a administração pública de Brasília (DF) gastou R$ 2,8 milhões com ingressos e despesas de hospedagem para o certame. A compra, realizada com dinheiro público pela Companhia Imobiliária de Brasília, foi ilegal e contrariou a Lei 4.717/1965, que fala sobre a nulidade da despesa pública. O caso já está sendo investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal. Para que a situação não aconteça em Pernambuco durante a Copa do Mundo deste ano, o Ministério Público Estadual (MPPE) já está recomendando aos municípios pernambucanos que evitem a prática. Até o momento, já foram expedidas recomendações às cidades de: Orobó, Macaparana, Nazaré da Mata, São Lourenço da Mata, Salgadinho e João Alfredo.
Esses municípios terão um prazo de até cinco dias para prestarem informações às respectivas Promotorias de Justiça das cidades sobre eventuais propostas de aquisição de ingressos e camarotes ou pacotes de hospitalidade que já estejam firmadas com a Federação Internacional de Futebol (FIFA). Caso as negociações já tenham sido firmadas, as gestões deverão indicar também se os serviços já foram pagos ou a previsão para tal. Saiba mais
Do Diário de Pernambuco